praticando...
Um poema: "O sentido da vida"
Você dobra à direita,
segunda à esquerda,
segue a vida toda
(até a morte),
contorna no viaduto,
ignora as placas
e os arbustos,
desconfia dos profetas,
pega a rua que sobe,
espera em vão,
avança se preciso,
vai ver uma bifurcação,
dobra p'ra qualquer lado,
vai ver o inevitável,
segue em zigue-zague,
não esquece o mapa,
vai ver que é improvável,
escapa pelo meio,
na oitava curva em 'U',
vai ver o que já viram,
não dobra à direita,
não vira à esquerda,
não existe linha reta,
segue andando em círculos,
vai ver o que quiser
logo adiante:
lá você pergunta de novo.
Você dobra à direita,
segunda à esquerda,
segue a vida toda
(até a morte),
contorna no viaduto,
ignora as placas
e os arbustos,
desconfia dos profetas,
pega a rua que sobe,
espera em vão,
avança se preciso,
vai ver uma bifurcação,
dobra p'ra qualquer lado,
vai ver o inevitável,
segue em zigue-zague,
não esquece o mapa,
vai ver que é improvável,
escapa pelo meio,
na oitava curva em 'U',
vai ver o que já viram,
não dobra à direita,
não vira à esquerda,
não existe linha reta,
segue andando em círculos,
vai ver o que quiser
logo adiante:
lá você pergunta de novo.
1 Comments:
Menino. Fiquei tentando adivinhar quem era você, mas a dica lá no poema sobre o Rio ajudou bastante. Aliás, poema que gostei muito.
Temos estilos diferentes na escrita, no entanto vários pontos de intersecção, o que já é válido para boas conversas.
Boa tarde.
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